A Mulher da Meia Noite

A Mulher da Meia Noite
 
Como se tudo isso não bastasse, o destino tinha me revelado mais uma surpresa, tínhamos conversado sobre tudo que já tínhamos imaginado, quando ela me disse algo que me surpreendeu mais ainda, disse que me deu o nome de Maria das Graças, por não se lembrar do seu nome verdadeiro, pois tinha saído ha muito tempo de sua casa, e como tomou uma pancada na cabeça, esqueceu boa parte da sua vida, principalmente nome e família, mas que queria, já que ninguém procurava por ela, iniciar uma nova família. E foi assim que eu, Antônio, conheci a minha tão amada e dedicada esposa; a senhora Maria das Graças! Também Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.  xxxx
É uma aparição, na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu; outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo. xxxx
Na verdade ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Muito bela, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bares noturnos. Senta com eles, e logo os convida para que a leve para casa. xxxx
Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Entretidos, logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que diga alguma coisa, ela já desapareceu. Nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite. Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez, a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo?"Gelado, da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, à meia-noite em ponto.   

Site: sitededicas.uol.com.br/folk_mulher_da_meianoite.htm