O Papa Francisco Celebra o Primeiro Angelus

O Papa Francisco Celebra o Primeiro Angelus
O Papa Francisco quebrou o protocolo e apareceu neste domingo para os fiéis em uma entrada lateral do Vaticano, na Via de Porta Angelica, pouco antes das 10h locais (6h no horário de Brasília). 
le estava indo para a Paróquia Sant'Anna, dentro do Vaticano, para celebrar uma missa que começou às 10h. Centenas de fieis do lado de fora acenaram, gritaram o nome dele, muito emocionados. 

Sua homilia foi breve e tratou do episódio evangélico do perdão concedido por Jesus à mulher adúltera, por ele salva da lapidação com as palavras “Quem não tem pecado atire a primeira pedra”.

“Digo humildemente – começou – para mim, a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Acredito que às vezes, nós somos como aquele povo: por um lado, queremos ouvir Jesus, mas por outro, gostamos de criticar ou condenar os outros”.

O Papa disse que não é fácil entregar-se à misericórdia de Deus, porque é um abismo incompreensível; mas devemos fazê-lo! E garantiu que Jesus perdoa os pecados, tem a capacidade “de esquecer”, gosta se lhe contamos nossas coisas; beija, abraça e diz “Não te condeno; vai e não peque mais”.

“Este é o único conselho que dá. E mesmo se voltarmos depois de um mês e lhe contarmos novos pecados, o Senhor não se cansará de perdoar: jamais. Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Pedimos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão” – encerrou.

Antes de terminar a missa, o Papa Francisco interrompeu por alguns momentos a celebração para homenagear um jovem missionário.

Foi ao microfone e disse que dentre os fiéis, alguns não eram membros da paróquia, mas que “hoje são como paroquianos”:

“Quero lhes apresentar um padre que trabalha com meninos de rua, com os abandonados. Fez muito por eles, como uma escola que restitui dignidade aos meninos e meninas da rua, que agora, amam Jesus. E pediu a Gonsalvo que fosse ao altar para cumprimentar todos. O padre trabalha no Uruguai, onde fundou a escola João Paulo II.

Ao encerrar a missa, o Papa saiu e apertou as mãos de todos, um por um, abraçando a falando com mais intimidade com alguns.
(CM) Radio Vaticano

 

 "Jesus não despreza nem condena; só perdoa, sempre". 

 


Cidade do Vaticano (RV) -17/03/2013 – Uma multidão de pessoas, mais de 150 mil, lotaram a Praça São Pedro e todas as ruas vizinhas, para assistir e rezar junto com o Papa a sua primeira oração do Angelus. Às 12h deste domingo (8h de Brasília), Francisco apareceu na janela de seu apartamento para rezar e abençoar os fiéis, turistas e romanos.

Desde as primeiras horas do dia, o movimento já era grande. Toda a área foi interditada ao tráfico e ao estacionamento. Francisco fez um discurso informal, falando de improviso e apenas em italiano.

Ele saudou com as mãos e um grande sorriso, recebendo em troca aplausos e muito entusiasmo. A popularidade de Francisco tem aumentado a cada dia desde que se tornou, quarta-feira passada, o primeiro Papa latino-americano da história. Chegou ao balcão com o seu modo simples, os braços ao longo do corpo e a mão direita ao alto, saudando o povo. “Bom dia!” – foram as suas primeiras palavras.

Lembrando o episódio da mulher adúltera que Jesus salva da condenação, Francisco ressaltou o valor e a importância da misericórdia e do perdão nos dias de hoje:Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão. Temos de aprender a ser misericordiosos com todos”, afirmou.

Antes disso, Francisco disse que estava contente de estar com os fiéis domingo, “dia do Senhor, dia de se cumprimentar, de se encontrar e conversar, como aqui, agora, nesta Praça, uma praça que graças à mídia, é o tamanho do mundo!”.

A propósito da leitura evangélica, Francisco encorajou os fiéis citou a atitude de Jesus, que não desprezou nem condenou a adúltera, mas disse apenas palavras de amor e misericórdia, que convidavam à conversão.

“Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia: Ele nos compreende, ns recebe, n
oão se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a Ele com o coração arrependido. É grande a misericórdia do Senhor!”.


Dando andamento ao discurso, o Papa citou um livro lido nestes dias sobre a misericórdia, de autoria do Cardeal Walter Kasper, “um ótimo teólogo”. “O livro faz entender que a palavra ‘misericórdia’ muda tudo; torna o mundo menos frio e mais justo” – disse, ressalvando que com isso “não quer fazer publicidade ao livro do cardeal”. Depois, completou lembrando o Profeta Isaias, que afirma que “ser nossos pecados forem vermelhos escarlate, o amor de Deus os tornará brancos como a neve”.

Sem ler um texto preparado, Francisco contou à multidão um fato de quando era bispo, em 1992, e uma senhora de mais de 80 anos, muito simples (uma ‘vovó’, ele disse, ndr) quis se confessar com ele. Diante de sua surpresa, a idosa lhe disse “Nós todos temos pecados! Se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria...!”. De seu balcão, Francisco brincou com os fiéis arriscando que a senhora “havia estudado na Universidade Gregoriana de Roma”.

Telões foram montados em toda a área para transmitir as imagens do Papa, enquanto helicópteros sobrevoavam o centro de Roma, enquanto o Papa continuava seu discurso:

“É, o problema é que nós nos cansamos de pedir perdão a Deus. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, que teve em seus braços a misericórdia de Deus em pessoa, no menino Jesus”.

O bispo de Roma, que é argentino, lembrou ainda que as origens da sua família são italianas, sublinhando, no entanto, que “nós fazemos parte de uma família maior, a família da Igreja, que caminha unida no Evangelho”.
Despedindo-se dos fiéis, Francisco disse palavras ainda mais simples: “Bom domingo e bom almoço!”. 

 
Papa Francisco - Primeiro Angelus
ostrem misericórdia e não façam julgamentos precipitados, pede o novo papa 17/03/2013 - 09h32 | do UOL Notícias Aumentar tamanho da letra Diminuir tamanho da letra Compartilhar Imprimir Enviar por e-mail Comente Terror é não ter SKY Mais filmes, esportes e desenhos na sua casa a partir de R$39,90. Assine.Sky.com.br Seu Carro está sem Seguro Faça seu seguro pela Internet e economize até 50%. Confira. Sossego.com.br Por Philip Pullella CIDADE DO VATICANO, 17 Mar (Reuters) - O papa Francisco, falando a uma multidão de mais de 150 mil pessoas na Praça de São Pedro, pediu ao mundo no domingo para ser mais indulgente e misericordioso e não tão rápido a condenar as falhas dos outros. "Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo", disse da janela de um dos apartamentos papais com vista para a praça. Quatro dias depois de sua eleição, o ex-cardeal argentino Jorge Bergoglio, falou tanto como papa quanto como pároco em uma missa numa pequena igreja no interior das muralhas da cidade-estado para algumas centenas de trabalhadores do Vaticano. Gritos de "Francesco, Francesco, Francesco", o nome do papa em italiano, reverberaram pela Praça e pela longa avenida de entrada do Vaticano. Primeiro papa não-europeu em quase 1.300 anos, Francisco tem sinalizado uma mudança brusca de estilo em relação ao seu antecessor Bento 16. E já desenhou um caminho moral para os 1,2 bilhão de seguidores da Igreja Católica, atormentada por escândalos, intriga e discórdia. "Irmãos e irmãs, bom dia", disse ele, usando um estilo familiar que já se tornou sua marca registrada. Ele teceu seu discurso a partir da janela assim como a homilia em torno da história do Evangelho da multidão que queriam apedrejar uma mulher que havia cometido adultério, mas foi salva por Jesus. Jesus lhes disse: "aqueles entre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra" e, então, disse à mulher: "vá e não peques mais". "Eu acho que, às vezes, somos como essas pessoas que por um lado querem ouvir Jesus, mas, por outro, gostam de jogar a pedra e condenar os outros. A mensagem de Jesus é esta: misericórdia", disse ele. MISERICÓRDIA "Eu vim porque eu amo este papa", disse Anna Barone, uma senhora do sul da Itália. "Espero que isso signifique um futuro melhor para a Igreja. Ele parece ter boas intenções. A Igreja deve ser pobre em espírito, não apenas em bens materiais e deve se aproximar mais das pessoas. Estou muito esperançosa", disse ela. Em um sinal de apreço pelo fato de o papa ter se inspirado em São Francisco de Assis, que pregou a animais e defendeu a natureza, um grupo levantou uma faixa que dizia: "Os amantes de animais e os animais agradecem o papa". Tanto na bênção quanto na homilia, o papa disse que as pessoas devem estar abertas a misericórdia de Deus, mesmo aqueles que cometeram pecados graves. "O Senhor nunca se cansa de perdoar, nunca! Nós é que nos cansamos de pedir perdão", disse ele durante a missa. A multidão na praça riu quando o papa mencionou um livro do cardeal alemão Walter Kasper. "Eu gostava muito deste livro, mas não pensem que eu estou tentando fazer propaganda dos livros de meus cardeais", disse ele. Antes rezar a missa para na pequena igreja de Santa Anna localizada dentro dos muros da cidade-estado, Francisco parou para cumprimentar simpatizantes que se alinharam próximos de um portão do Vaticano . Ele conversou e riu com muitos deles antes de apontar para o relógio preto de plástico no punho e dizer: "É quase dez horas, eu tenho que entrar. Eles estão esperando por mim." Na missa ele usou paramentos roxos da liturgia da Quaresma, que termina em duas semanas no domingo de Páscoa. No final da missa, ele esperou do lado de fora da igreja e cumprimentou as pessoas enquanto elas deixavam o prédio, como um se fosse um padre da paróquia. E pediu a muitos deles na saída: "Ore por mim". E na benção para a multidão da Praça São Pedro, suas últimas palavras antes de sair da janela foram: "Tenham um bom domingo e um bom almoço."

Leia mais em: https://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2013/03/17/em-missa-no-vaticano-papa-francisco-pede-para-nao-condenar-os-outros.jhtm
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