O bando do mais temido dos cangaceiros do nordeste da década de 30 está de volta. Eles prometem entrar na cidade cantando com seus chapelões em forma de meia lua, ricamente ornamentados com moedas de ouro e prata e roupas de couro. Talvez eles cheguem a pé, quiçá a cavalo, mas a missão primeira é encontrar o miserável delator que quase matou o capitão. Eles esperam receber dinheiro, comida e apoio. Se a população negar, a cantiga vai ceder lugar à marcha fúnebre.
A Secretaria Estadual de Cultura, através da Fundação Cultural do Estado da Bahia, por meio do Edital do Prêmio de Estímulo à montagem de Teatro do Estado da Bahia já disse que o terreno, as vestes e toda a infra-estrutura fica por conta dela.
Por trás da chegada do bando está o coiteiro Pawlo Cidade, com seu assistente a tiracolo e cheio de medo dos tiros, Paulo Costa; outros parceiros cuidarão da chegada, para deixar tudo como o capitão ordenou. São eles: Viviane Siqueira, Justino Vianna, Letto Nicolau e Du Moura. Respectivamente, produtora, cenógrafo e figurinista, compositor e iluminador. O povo já começou a marcar no calendário a data da chegada: 14 de março. Local: Teatro Municipal de Ilhéus.
FICHA TÉCNICA